O Carvão Ativado e o Veneno

Muito antes de Cristo, o uso terapêutico do carvão vegetal já foi descrito pelos egípcios e pelos gregos. Também era conhecido pelos índios americanos. No século 19 apareceram os primeiros relatos de experiências ao vivo. 


Em uma demonstração pública, o químico francês Bertrand tomou 5g de trióxido de arsênio, suficientes para matar 150 homens. Ele engoliu a mistura sem problemas, porque havia misturado o arsênio com carvão, que neutralizou os efeitos do tóxico. 


O farmacêutico francês Touery, engoliu, em 1831, perante a Academia Francesa de Medicina, 1g de estricnina — 20 vezes a dose mortal! Sobreviveu porque havia misturado a estricnina com 15g de carvão. Na mesma época, o médico americano Hort salvou um paciente — envenenado por uma dose excessiva de bicloreto de mercúrio — ministrando diversas doses de carvão.

É importante lembrar que a adsorção das moléculas pelo carvão ativado depende também das condições fisiológicas como o pH do tubo digestivo e a presença ou não de alimentos. A eficácia do carvão depende sobretudo da rapidez da intervenção após o envenenamento!

Precauções

É indispensável que a pessoa intoxicada esteja consciente e que não tenha dificuldade de deglutir.

O carvão não deve ser utilizado em casos de intoxicação por produto corrosivo.

O Carvão Ativado e o Veneno

Muito antes de Cristo, o uso terapêutico do carvão vegetal já foi descrito pelos egípcios e pelos gregos. Também era conhecido pelos índios americanos. No século 19 apareceram os primeiros relatos de experiências ao vivo. 


Em uma demonstração pública, o químico francês Bertrand tomou 5g de trióxido de arsênio, suficientes para matar 150 homens. Ele engoliu a mistura sem problemas, porque havia misturado o arsênio com carvão, que neutralizou os efeitos do tóxico. 


O farmacêutico francês Touery, engoliu, em 1831, perante a Academia Francesa de Medicina, 1g de estricnina — 20 vezes a dose mortal! Sobreviveu porque havia misturado a estricnina com 15g de carvão. Na mesma época, o médico americano Hort salvou um paciente — envenenado por uma dose excessiva de bicloreto de mercúrio — ministrando diversas doses de carvão.

É importante lembrar que a adsorção das moléculas pelo carvão ativado depende também das condições fisiológicas como o pH do tubo digestivo e a presença ou não de alimentos. A eficácia do carvão depende sobretudo da rapidez da intervenção após o envenenamento!

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É indispensável que a pessoa intoxicada esteja consciente e que não tenha dificuldade de deglutir.

O carvão não deve ser utilizado em casos de intoxicação por produto corrosivo.

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